quarta-feira, 27 de abril de 2011

Culinária Angolana

A simplicidade é a principal característica da culinária angola, onde abundam os ingredientes frescos e de sabores contrastantes, que se fundem em pratos onde sobressai aquilo a que poderíamos chamar os "sabores da terra". Na cozinha angolana não há molhos de sabores refinados ou complicados, e a simplicidade caracteriza a própria imagem visual do prato.
A culinária angolana é sabiamente enriquecida pela utilização das especiarias certas no momento certo, o que confere ao mais simples dos cozinhados uma nota de originalidade. Desta culinária destacamos os funges de Bombó e de Milho, os Mufetes de Cacuso e de Sardinha, a Moamba de Galinha, o Feijão em Óleo de Palma e a Farofa.



A culinária Angolana moderna tem como base principal a co

zinha Portuguesa (resultado do processo de aculturação imposto pela colonização) e várias adaptações de pratos oriundos na sua maioria de países lusófonos e europeus. Como consequência da mistura de culturas, a cozinha nacional estabelece-se actualmente como sendo diversificada, com sabores e texturas para agradar a quase todos paladares.
O bom tempero da cozinha Angolana pode ser exprimentado numa variação que vai de apetitosos pastéis e salgadinhos à saborosos pratos de peixe, marisco e carne. Em Angola não se esqueça de degustar a deliciosa pastelaria e padaria e os gelados, sumos e batidos feitos com frutos da época.
A rica e saborosa culinária típica tem como base principal o funge - massa cozida feita de água e fuba/farinha de milho, nas regiões centro e sul, ou de bombó/mandioca na região norte. O funge de milho é bastante similar a polenta italiana, tendo a mesma textura cremosa e consistência granulosa.
Entre as iguarias étnicas há a realçar:
Aperitivos
A kitaba (pasta de ginguba/amendoim), o bombó frito (mandioca frita), a banana-pão assada e a chikuanga (broa feita com fuba de mandioca, fresca, assada e servida envolta em folhas de banana, típica da região noroeste). Doces: pé de moleque e doce de ginguba.
Pratos
A moamba de galinha (guisado de galinha feito com óleo-de-palma e servido com funge), o calulu ou funge de peixe (guisado de peixes fresco e seco, quiabos e folhas de mandioca feito com óleo-de-palma e servido com funge), a kangica (guisado de feijão e milho feito com óleo-de-palma), o feijão de óleo-de-palma, o mufete (peixe grelhado servido com farofa), a kissaka (prato vegetariano feito com folhas de mandioca), o muzongué (caldo de peixe fresco, mandioca e óleo-de-palma servido com farinha-de-pau), a cabidela de galinha (guisado de galinha com gosto avinagrado) e a jinguinga (guisado do interior do estômago do boi/vaca).

Sobremesas 
 
 











Doces: pé de moleque e doce de ginguba
O matete (mingau de milho com leite), o doce-de-coco, o doce-de-ginguba, a paracuca e o pé-de-moleque.
Bebidas
Maluvu (bebida alcoólica resultante da fermentação da seiva da palmeira, bastante apreciada na região norte) e a kissângua ou ocissangua (bedida tradicional da regiao sul, feita com farinha de milho fermentada em água).


Fonte: www.sonairsarl.com
Um dos maiores países de África, com riquezas incalculáveis, um povo com história. Hoje estão criadas as condições para que Angola seja o um dos países mais desenvolvidos do Continente Africano.








O País era então governado pelo Monarca Africano, Rei do Congo, com a capital correspondendo actualmente a M'banza- (São Salvador).Angola foi povoada pelos portugueses no século XV e permaneceu como sua colónia até á independência em 1975. O primeiro Europeu a alcançar Angola foi o Explorador português Diogo Cão, que desembarcou na foz do Rio Congo em 1483. Em 1490, os portugueses enviaram uma pequena frota de navios com padres, e trabalhadores, e ferramentas para o Rei do Congo. Em breve, contudo, o comércio de escravos levou a deterioração das relações de Portugal com o Rei Afonso e os seus sucessores, e revoltas internas levaram ao declínio do Reino do Congo.  Entretanto, os portugueses expandiram os seus contactos para o sul ao longo da costa, fundando Luanda em 1576. O comércio de escravos continuou até a meio do século XIX, com Angola servindo como a maior fonte de mão de obra para as plantações brasileiras. Descontentes com a governação portuguesa começaram a a lutar pela independência iniciando a guerra contra Portugal em 1961.Em Janeiro de 1975 foi estabelecido um governo de transição, com representantes do Movimento de Libertação de Angola (MPLA), a Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA), A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), e o governo português. Contudo, os violentos combates entre o MPLA e FNLA em Março de 1975 foi o resultado das várias diferenças políticas e continuaram através do país. Na segunda metade de 1975 o controlo de Angola estava dividido pelos três maiores grupos nacionalistas, cada um dos quais ajudado por potências estrangeiras. O MPLA , que tinha tomado o controlo da Capital, era apoiado pela União Soviética e Cuba, a FNLA pelo Zaire e potências ocidentais(incluíndo os Estados Unidos), enquanto a UNITA era apoiada pelas forças Sul Africanas. A FNLA e a UNITA formaram uma frente unida para combater o MPLA. O Governo Português proclamou a Independência de Angola em 11 de Novembro de 1975, transferindo a soberania para o povo angolano. O MPLA proclamou a Republica Popular de Angola e estabeleceu o governo em Luanda com a Presidência entregue ao líder do movimento o Dr. Agostinho Neto.

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